domingo, 28 de junho de 2009

Onde estão as anáguas, sedas e rendas?
Juro que não vejo.
Onde estão os guardas, bandeiras e castelos?
Juro que não vejo.
Onde estão os sapos, cavalos e príncipes?
Juro que não vejo.
Onde está tudo isso?
Juro que não encontro, juro que nã enxergo.
Será que fugiu? Fugiu com meus sapos que se transformam em príncipes, fugiu com os cavalos brancos e suas crinas esvoaçantes, fugiu com a imagem do castelo. Fugiu.
Mas, um dia ele voltará. Voltará em forma de um Sonho de Amor. Ou em um amor mesmo. Quem sabe, afinal? E aí sim, ele nunca mais fugirá de mim.

domingo, 14 de junho de 2009

Meu coração é tolo, imbecil, bobo, cego, inútil e ingênuo.
Por acreditar nas suas juras de amor eterno, no seu romanticismo.
Por me deixar levar pelo teu sorriso, tua boca, pelos teus olhos.
Por me apaixonar por um cara que nem sequer me enxergava.
Por dizer “eu te amo” logo para você :P
Mas meu coração é incansável.
Como o vento que insiste em soprar as copas das árvores.
Como uma mãe quer proteger seus filhos.
Como meu coração bate por você <3

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Feliz dia dos namorados (atrasado), para quem tem né :P
milbjs da mari :*


quinta-feira, 11 de junho de 2009



Enquanto eu respirar,
Vou querer estar somente com você.
Eu fecho os olhos e,
Você está realmente ali.
Nos meu sonhos,
Você é o príncipe e eu a princesa.
Em meus pensamentos,
Você estará, longe ou perto de mim.
No meu coração,
Vou te guardar, onde ninguém possa te tirar.
A minha razão,
Está em ti.
Eu não sei dizer, não sei expressar,
O quanto eu te esperei, o tanto que eu sonhei e o tanto que você é especial,
Eu te amo ;)
Sim, eu te amo *-*
E, como diz a Daay... Que seja eterno enquanto dure.

A campainha soa e, eu, ansiosa, desço as escadas correndo para abrir a porta. Abro a porta e encontro lá, parado, um menino branquinho, cabelos pretos desgrenhados, olhos azuis e um sorriso enooooooorme, brilhante.
— Oi – ele disse, tirando as mãos de detrás do seu corpo definido e, assim, revelando um embrulho.
— Oh – fiz eu.
Ele fez um gesto incentivando-me a pegar o embrulho. Eu o fiz. Puxei ele para dentro de casa com minha mão que estava livre do presente.
Segui para dentro, ele sentou em um banquinho e eu, por minha vez coloquei o embrulho na bancada. Puxei o laço de fita que o envolvia, e rasguei o papel brilhante. Revelou-se ali um vasinho com violetas. Fiquei encarando o vasinho, com os olhos brilhando. Apesar de perplexa, eu estava encantada.
— AAAAAAAH, eu amei – admiti. Ele sorriu. Ai, eu amava ainda mais aquele sorriso *-* LIIIIIIIINDO! E o melhor, eu sabia que aquele sorriso era MEU e de mais ninguém.
— Eu também tenho um vasinho desse em casa – ele começou – e ele representa nosso amor. Quanto mais você cuidar dele, mais ele florescerá. Mas eu tenho uma plantação em casa, porque o meu amor, o meu carinho por você nunca vai acabar. Não posso e não vou jurar que nosso namoro vai ser para sempre. Você não vai me agüentar tanto tempo assim – achou que ele se lembrou de uma piada e deu uma gargalhada – mas, eu posso jurar – ele pegou minha mão – que eu vou te amar para sempre. Como minha plantação de violetas.
Ele me puxou para um abraço. Coloquei meu rosto contra o peito dele e apertei os olhos com força. As lágrimas saíam dos meus olhos. Elas simplesmente não paravam de sair.
— Ei – ele disse pousando a mão em meu queixo e o levantando, fazendo com que eu olhasse para seus profundos olhos azuis. Nem preciso dizer que fiquei imersa na imensidão – e profundidade – de seus olhos.
Eu funguei. Ele secou minhas lágrimas e me apertou contra seu peito másculo mais uma vez.
— Eu te amo – ele sussurrou.
— Eu também – respondi.
Os lábios dele de repente estavam colados nos meus e, eu admito, desejei que o tempo parasse. Poderia ficar ali até a eternidade acabar, afinal.
...
— Marina, o que é isso? – esbravejou a professora de português, perguntando sobre o que eu estava escrevendo em meu caderno.
— N-nada – gaguejei.
Não passa de um rabisco em meu caderno. E nada mais. Nunca vai passar disso, pensei enfim.
Eu teria tempo suficiente para pensar no que quiser, já que eu ficaria até mais tarde ajudando na limpeza e tudo o mais.
Não passa de um rabisco em meu caderno. E nada mais. Nunca vai passar disso, repeti. Mas, algum dia, quem sabe?! Completei mentalmente, estampando um sorriso em meu rosto.