quarta-feira, 30 de junho de 2010
Só meu olho era capaz de se mexer, meus músculos pareciam fracos demais para levantar uma pena.
Eu escutava alguns múrmurios, mas só uma voz era nítida o suficiente para mim.
Essa voz murmurava alguma coisa ininteligível, que só pude decifrar, depois que abri os olhos.
Eu via um oceano em seus olhos azuis, sentia um furacão com seu doce hálito lambendo meu rosto, e sentia um vulcão entrando em erupção sob minhas têmporas já vermelhas.
Além disso, não poderia deixar de mencionar, que parecia ter caído água fervente em meu coração, ele saltitava feito bobo, e não duvidaria nada se desse pra ver isso até mesmo com minha jaqueta de motoqueiro tampando-o.
Eu estava ali, parada no chão, no meio da rua, com minha moto caída no chão.
Não me lembro direito o que aconteceu, só do carro, do chão, e da escuridão.
E agora aquela luz .. aquela paz. ELE !
Resolvi não lutar mais com minhas pálpebras, e deixar que elas fizessem o trabalho de escuridão sobre mim mais uma vez.
E quando acordei, a minha luz, minha tranquilidade, estava ali, olhando para mim.
E, só consegui soltar uma frase, meio entredentes, deitada naquela cama de hospital: Obrigada, meu anjo ! s2
-
mais uma vez, desculpa a demora gente.. bjs ><'
quinta-feira, 27 de maio de 2010
correspondências ;
Estavam todas em cima de minha cama; pareciam estar gritando para mim.
O conteúdo jamais revelado me causava séries de calafrios que pareciam mandar tremores para minha espinha. Um envelope me impedia de descobrir qual rumo minha vida levaria agora, nunca conseguiria explicar o que eu estava sentindo naquele momento, o que estava me impedindo de voar naquelas cartas e abri-las com uma voracidade inescrúpulosa? Talvez o medo de que, por alguma ventura, o que tinha escrito ali, era, de alguma forma, me afastando do que eu sempre quis.
Ele me escrevia de Amsterdã, estávamos separados não só por um oceano, mas sim por nossos desencontros, todas essas brigas, nos levaram a nos separar, e agora deveríamos resolver tudo assim .. a distância. O que poderia haver naquelas cartas que me causavam tanto tremores? O fato do amor da minha vida estar em Amsterdã e poder ter escrito pra mim que não iria mais voltar e que nossos desentendimentos o levou a isso?
Parece sem nexo uma pessoa fugir para um outro país porque brigou com a sua namorada, mas incrivelmente foi isso que aconteceu. E, a cada vez que o carteiro passava em minha casa, mais meu coração ficava apertado, querendo gritar por ele. E eu juntei-as, guardei-as na gaveta, e agora tinha de abrir pois ele esperava resposta.
O medo tomava conta de mim, eu tinha quase a certeza de que ele diria que ficaria por lá, por Amsterdã, pra me esquecer, para se purificar de todos os males que eu o fiz passar. Mais cedo ou mais tarde eu teria de abri-las, então me debrucei e abri todas, de uma só vez. Mas pareciam ser as mesmas, porque todas diziam somente:
Você é o amor de minha vida, aqui ou em qualquer outro lugar do mundo será somente você que tomará conta de meu coração. Eu sei que errei, eu sei que você errou, eu sei que erramos; mas errar é humano, porém meu amor por você é sobrenatural, por isso preciso de que você volte. Vem ser feliz aqui, comigo?
Eu te amo,
todo meu amor, do teu (até então) amado. ♥
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Eu achei meio sem sentido e idiotinha ;/ mas fazia tempo que eu não postava e a continuação da história está em um caderno perdido, hauhauahau :O mas eu sei que está dentro do meu quarto ok! então quando achar eu digito e posto sem falta *-* (y' desculpem a demora, o IFES está tomando conta de mim .-. eu preciso passar, hihi.
Eu amo vocês, obrigada pelos comentários, pelo carinho .. s2
domingo, 9 de maio de 2010
Another Day
And if you hear me now: I need you
Where did you go cause you’re not gone
Everyone knows that something is wrong
The wires were cut and im alone (8)'
Eu repetia para mim mesma que estava tudo perfeito, que ele me amava e não me deixaria. Agora, jogada em minha cama com dois quilos de chocolate dentro da barriga e nenhuma lágrima mais para chorar, eu me pergunto: o que adiantou eu me assegurar que tudo estava tão lindo e não fazer nada? Ao meu ver, éramos perfeitos e nada aconteceria, ele me amava afinal - era o que eu pensava.
Todo esse tempo me assegurando que você era só meu, todo esse tempo sonhando com a nossa história, todo esse tempo torçendo pra que você estivesse do meu lado, todo esse tempo rindo e chorando contigo e por ti. Foi quase a mesma sensação que tive quando me contaram que, na verdade, papai noel, coelhinho da páscoa e fada dos dentes não existem. "Não dá mais para mim, desculpe. Estou com ela agora, é pra valer, e não me procure". Eu queria acreditar que ele estivesse brincando, e que aquilo que ele acabara de dizer - que me doeu tanto por sinal - era coisa da minha imaginação. Eu não quis acreditar nas coisas que as pessoas de fora me diziam, eu preferi deixar com que minha visão maquiasse nosso amor. "Você não é a única", as pessoas me diziam, e eu, com um largo sorriso respondia que confiava total e completamente nele, de olhos fechados eu sabia que nosso lance era pra valer. Agora, sozinha e derrotada, eu me pergunto: Pra que tudo isso?
E, de repente, tudo me lembrava ele, como naqueles filmes de romance, drama ou o que você preferir; a imagem de seu sorriso insistia em martelar em minha mente, a sua voz, soava em meus ouvidos provocando um eco tremendamente apavorante; eu queria gritar. E fugir.
Então foi isso que eu fiz. Fugir, quero dizer. Com a mesma calça jeans, com a mesma velha camiseta, peguei um casaco, uns 20 reais e a nossa foto do porta retrato de minha cabeceira. Não deixei cartinha, nem me despedi de Bricks - minha cadelinha linda *-* -, simplesmente abri a porta de casa e saí. Eu não sabia exatamente para onde estava indo, só sabia que seria pra bem longe dali. E realmente esperava que a distância me separasse das lembranças, me fizesse esquecer ele .. ou simplesmente me livrasse da dor de não tê-lo mais, mesmo que nem seje só pra mim - pelo menos eu o tinha.
Eu me sentia sozinha, e, dessa vez sabia que não estava sendo enganada pelo meu eu, sabia que estava de verdade jogada nesse mundo, sem ninguém ao meu lado. Minhas pernas doíam, minha garganta estava seca, e meus olhos inchados de tanto chorar. Sentei na berada de uma calçada qualquer e abraçei meus joelhos, cabisbaixa fazendo mais perguntas e não obtendo nenhuma resposta, era mais que o fim do mundo, era o fim do m-e-u mundo, de modo que ninguém poderia me resgatar. O vento soprava forte, chicoteando meu cabelo contra meu rosto, fazndo com que eu sentisse vontade de voltar para casa, para a vida velha, para a condenação. Eu esperava que eu estivesse com ódio dele, com desejo que ele fosse enviado para a danação eterna .. mas não. Eu ainda o queria, ainda o desejava, ainda o amava. Infelizmente, acredite. Agora eu tentava colocar em minha cabeça que isso fazia parte de uma vida passada, e tentava me convencer de que não importa o quão seje escura a madrugada, uma hora, amanhecerá .. Que depois das nuvens negras, sempre tem um céu azul; mas parecia cada vez mais impossível aceitar a idéia de que já era um outro dia para ele, e que consequentemente eu teria de conviver com esse rasgo em meu coração. É tão difícil perceber o quão é incondicional o que eu sinto? Não sou nada sem você, afinal.
sábado, 17 de abril de 2010
Ei, acorde, abra seus olhos, sou eu quem você procura.
sábado, 13 de março de 2010
You make me happy
You make feel so good
You is truth,
The my only, (and true)
The my only, (and true)
The my only, (and true)
OBSESSION!
because I just want to be with you in every moment of my life.I’ll give you everything, I'll give you the best
you do not believe me?
I told you to shut up and declare nor heard.
but you still believe in magic
and I in our love.
do not say anything, why do not you shut up? (kiss me kiss me kiss me)you so stupid, and I still hear you. Why? lalala.
so sad, so alone,without you by my side.
Don’t think, just kiss me!
Don’t think, just love me!
There will be limits, never war.
I just feel you on my side.
You come, come visit me in dreams
But not out of there! I want more than anything .. come to me, come flying.
ALWAYS, UNTIL NOW, AND FOREVER YOU WILL BE MY GREAT LOVE.
Always with me, always in my heart,
Will always be so, at least in my mind;
Just me and you, love is only supporting.
Forever forever forever.
-
tradução? é só pedir (y)'
e, meus amooooores *-* desculpem m-e-s-m-o pela demora ENORME pra postar, mas é que agr tô estudando demaissss, e vou lhes contar .. tá difícil minha imaginação .-. tô com um sério problema de bloqueio de criatividade, juro! :/ mas desculpem mesmo, não abandonei, só tá bem complicadinho >< amo vocês s2 beeeeijo xentem! :*
domingo, 17 de janeiro de 2010
Remember December
— Você que sabe - ele por fim concluiu, saindo da sala e me deixando ali, com a televisão ligada - mesmo eu não prestando muita atenção -, ouvindo os cachorros uivarem para lua ou brigarem por algum resto no lixo, você sabe.
— Oi - ouvi sua voz grave soar em direção a mim, e quando minha visão voltou, percebi que seus olhos estavam cravados em mim, esperando uma reação.
— Oi - respondi, repuxando os cantos dos lábios.
— Você esqueceu isso - e foi aí que notei uma minúsculo pacote em sua mão.
— Ahn, mas eu não .. - minha voz agoniada era aguda demais, e eu ouvia meu coração martelar em meu ouvido.
— Abra, afinal, é seu - ele abriu um sorriso enigmático.
— Joe, não faça isso comigo. - e então eu saquei. Não havia esquecido, mas haveria de lembrar o que tinha deixado para trás todos esses anos desde aquele dezembro. O dezembro de nossas vidas. Todos esses anos Joe e eu vivemos de um beijo, um beijo adoçicado com as lembranças de um destino salpicado com irreverência, um beijo caloroso de dezembro. Estranhamente todos esses anos essas lembranças permaneceram em alguma parte de nossos corações esse tempo todo, só esperando, adormecidas, algum sinal para que possam explodir para o mundo exterior. Todo esse tempo Joe e eu vínhamos teimando em fingir ser coisas que na verdade não éramos. Ou melhor, teimando fingir não ser coisas que sempre fomos. Sempre, desde aquele beijo, ele não saia de minha mente. Mas, simplesmente devíamos esquecer, e então o tempo nos forçou a isso. E todo dia eu tinha de acordar sabendo que iria vê-lo, mas tudo o que eu quisera sempre fazer, não poderia, pois estaríamos separados pelas barreiras que todo esse tempo, e todas as pessoas-influenciadoras ergueram. E agora, estranhamente, ele queria derruba-las.
— Está na hora de se lembrar. - e então ele abriu a caixinha para mim, revelando lá dentro, um anel, prateado, cintilante e que parecia estar sorrindo para mim.
— Eu nunca me esqueci - minha visão embaçada procurava pela sua boca.
— Eu também não - ele sussurrou de volta, afagando meu rosto e com a outra mão enlaçando minha cintura. - agora me prometa que nunca mais vai ouvi-los.
— Eu lhe prometo, de coração. - com a respiração acelerada, consegui soltar entredentes.
— Me faça lembrar - bufei, o fitando.
— Não - ele sorriu - vou lhe fazer nunca esquecer.
Don't surrender,surrender,surrender
Please remember,remember december
We were so in love back then
Now you're listening
To what they say
Don't go that way
Remember,remember,december
Please remember ♪ .
quarta-feira, 13 de janeiro de 2010
Desejos de ano novo (:
— Letícia.
— Fernando. - e depois, o que vi foi sua camisa cor-de-goiaba chegando mais perto de mim, e depois, eu estava em seus braços, com ele sussurando um Feliz Ano Novo, com muito a-m-o-r em meu ouvido. Apertei meus braços em sua cintura, não acreditando naquilo tudo.
Embora a personagem não tenha nada a ver com a ft ao lado, eu achei ela meio que apropiada com o "tema" e coloquei *-* mas e aí, oq VOCÊS pediram de ano novo? hihi :*
sexta-feira, 8 de janeiro de 2010
É dezembro afinal [2]
- Ah. Ah. - realmente ele se superou dessa vez.
- Ah .. o que? - ele disse, inexpressivo.
- Bem, e-eu.. eu não sei. - POR QUE eu estav a gaguejando? Ah meu Deus!
- Não sou, ok. Não sou. - por um instante seus olhos pareciam brilhar mais do que o normal.
- Se você diz eu...
- Acredita? - ele me interrompeu.
- É.
- Obrigado - de repente algo quente e pesado pousou sobre minha mão trêmula e insegura.
E quando eu ia protestar algo que nem eu sabia bem, foi a vez de minha boca ser coberta por algo quente, mas leve, e doce, como mel ou mais do que isso.
Era como uma explosão de emoções, e eu não sabia direito o que fazer, até que subitamente seus lábios se descolaram dos meus. Eu o fitei por um momento, e, nada mais importava quando eu ouvi três palavras que eu desejava por tantos anos.
- Eu te amo.
A ventania que vinha do mar, os grãos de areia, a luz solar que golpeava meu corpo, a salinidade no ar, a água de coco gelada sob minha perna e tudo o mais que havia em volta de nós não existia mais e nem fazia sentido. Porque eu vi que o que me prendia ali não era a força da gravidade, e sim aqueles olhos incrvelmente azuis. Eu não consegui responder, e acho que a intenção dele não era mesmo ter uma resposta, pois ele se aproximou um pouco mais, pousou uma de suas mãos em minha cintura e outra em meu rosto e me levou - novamente - para um paraíso do qual eu não pretendia sair nunca, se pudesse.
Eu decidi ficar ali mais um pouco, amor de verão, praia, férias, um rayban ... era dezembro afinal!
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Essa foi a continuação do post abaixo (: mil desculpas pela demora, amores! imprevistos e mais imprevistos D: desculpem mesmo, por favor. Espero não ter sido abandonada :/ amo vocês, beijos :* s2
No próximo post um especial de Festas de fim de ano *-*